quinta-feira, 15 de outubro de 2015

For October 22

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 "Translating Poetry" by F. R. Jones
what defines poetry?
are there any specificities of the translation of poetry?
who are the agents in the field of poetry?
in what sense can we talk of transatlantic networks in the translation of poetry?

Read Snyder's translations of Chinese poetry (p.105) and speculate on whether his Oriental imports have the same purpose as Pound's? (you can take a hint by surmusing Snyder's poetics in his own translations).

Snyder's interview is very interesting. It defines an age and space in relation to other age(s) / space(s). How is that? What do you find most remarkable.




10 comentários:

  1. "Translating Poetry" by F. R. Jones

    1) What defines poetry?
    Francis R. Jones afirma que a poesia se caracteriza pelos seguintes aspectos:
    a. Detém uma linguagem diferente dos outros géneros literários que explora os sons, associações de palavras e significados;
    b. Fornece uma experiência emocional, espiritual e/ou filosófica aos leitores/ouvintes;
    c. Ocupa uma posição social e cultural prestigiada;
    Um poema não necessita de corresponder a todas estas características. Na verdade, podemos encontra-las noutros géneros literários. Porém, Jones alude ao facto de os leitores/ouvintes mais facilmente identificarem um poema se este corresponder às características anteriormente mencionadas.

    2) Are there any specificities of the translation of poetry?
    Segundo Francis R. Jones, a tradução de poesia é bastante complexa e requer vários tipos de conhecimento, habilidade e diferentes abordagens no que diz respeito à interpretação e rescrição de um poema. Envolve ainda certas questões filosóficas, como por exemplo, se a nossa tradução não será meramente uma mera interpretação subjectiva. Cada tradutor tem, na verdade, uma personalidade, método e experiências distintas.
    O autor utiliza três termos para se referir ao tradutor: “actor”, “agent” e “player”. “Agent”, aquele que executa uma acção, compreende a tarefa do tradutor ao agir pelos autores de poesia. “Player”, por sua vez, aquele que executa um papel numa actividade social, reflecte como o papel do tradutor respeita certas convenções e expectativas da equipa com quem trabalha. Esta equipa pode constituir os próprios poetas e/ou membros da editora que irá publicar a tradução.

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  2. Segundo F. R. James, a poesia contém características suficientemente específicas para o seu género que todas as pessoas conseguem facilmente perceber que o texto que estão a ler é um poema, mesmo que alguns destes elementos sejam encontrados em outros géneros literários. A poesia possui uma linguagem particular que explora o som, nuances semânticas e associações de palavras e que consegue dar uma experiência emocional, espiritual ou filosófica intensa a quem entra em contacto com ela, sejam estes leitores ou ouvintes. Deste modo, acaba por ocupar um estatuto de elevado prestígio.
    No que se refere à tradução de poesia, James afirma ser um processo complexo que requer algo mais do que uma interpretação do poema em causa e tornar a escrevê-lo na língua-alvo. Um tradutor tem em mente os conhecimentos e competências adquiridos ao longo da sua prática e as abordagens a tomar que podem estar dependentes de regras estipuladas pelas comunidades literárias onde se encontram que definem o que é uma tradução aceitável e que poderão ser diferentes entre comunidades. Todavia, o processo de tradução compreende em si outras questões, tais como, a necessidade de dar prioridade à forma, quando reescrever o sentido literal da frase ou o sentido que é transmitido e, de uma perspectiva mais filosófica, qual é o limite para o ponto de vista subjectivo do tradutor para que a tradução seja considerada como tal e não apenas uma resposta ao texto original. Tendo em conta a complexidade do processo, o tradutor trabalha com outros agentes, como as editoras e poetas, formando uma equipa que partilha valores e cujos projectos de tradução interagem num contexto social, politico, literário e cultural que abrange o mundo da língua de fonte e a receptora. F. R. Jones separa ainda estas equipas em dois termos: "agents" e "players". Por um lado aqueles que agem directamente para os autores de poesia, por outro aqueles que têm uma vertente mais social definida e guiada por convenções e expectativas do seu meio.
    A verdade é que a tradução de poesia é uma prática importante para o género literário e os poetas, sendo eles os autores das obras traduzidas ou os receptores das mesmas, uma vez que é esta que permite uma internacionalização do poeta de fonte e uma interacção entre culturas, que de outra forma poderia não acontecer devido à restrição demográfica da língua não-globalizada. O prestígio universal que o poeta de fonte ganha através da tradução possibilita a existência de influência intercultural que poderá permitir à cultura receptora uma inspiração e melhoramento da própria poesia, que, consequentemente poderá levar a um surgimento de um movimento poético transnacional e translinguístico.

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    1. Só durante a aula percebi o meu lapso em relação ao nome do autor. F. R. Jones.

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  3. De acordo com o autor F. R. James, a poesia é um género que detém características muito próprias. Em primeiro lugar é importante mencionar que possui uma linguagem muito específica que, por sua vez, explora o som, as nuances semânticas e também as associações de palavras. Além disso, a poesia possui a capacidade de conferir experiências emocionais, espirituais e até mesmo filosóficas aos seus leitores e aos seus ouvintes, o que lhe confere um prestigiado estatuto cultural e social, e que a torna num dos mais prestigiosos géneros literários. É necessário esclarecer que estas características nem sempre se encontram, ao mesmo tempo, patentes num mesmo poema e que há outros géneros literários que também possuem estas mesmas particularidades, ainda assim a poesia distingue-se pelas suas peculiaridades.
    Relativamente á tradução, F. R. James reconhece que traduzir poesia é algo extremamente complexo, uma vez que exige diversos tipos de conhecimento, de competências e de abordagens. Assim sendo, é exigido que o tradutor vá muito além da interpretação do poema, e da sua reescrita na língua de chegada, este deve de ter consciência de que o poema não carrega apenas palavras, mas sim sentidos. Este conjunto de capacidades referidas é adquirido pelo tradutor ao longo da sua carreira profissional. É necessário acrescentar que devido ao facto deste processo de tradução ser demasiado complicado, o tradutor trabalha mutuamente com agentes, editoras, editores, constituindo assim um projeto de equipa, cujas traduções acabam por interagir em contextos sociais, políticos, literários ou ate mesmo culturais.
    O autor clarifica ainda que existem três termos que se referem aos tradutores e a todos aqueles que estão envolvidos numa tradução: “ actor”, “ agent” (é aquele que interage com os autores) e “player” ( é aquele que cujo função assenta numa determinada atividade social). É também essencial que o tradutor tenha em consideração que a tradução deste género literário é uma prática que permite a interação entre culturas distintas e que, por sua vez, contribui para um enriquecimento das línguas, como todas as traduções em geral. Outra característica importante, é o facto da tradução da poesia poder contribuir também, para que a cultura de chegada consiga refletir e melhorar a sua própria poesia. Além disto, a este género literário é acarreta em si uma prestigiado valor e de certa forma a internacionalização dos poemas de um determinado autor acaba por revelar-se imprescindível para que esse mesmo autor obtenha reconhecimento universal.

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  4. are there any specificities of the translation of poetry?
    Ths is quite evident, as poetic language differs drastically from prose. One has to be aware of multiple meaning layers (which word meaning do I use in my translation? Do I use a litteral or figurative translation?) and several formal and prosodic poetic constructions such as alliteration and assonance. Translating prose is more 'to the point' in the sense that mostly, the translation will be less disputable than a poetry translation, since the sense is already fixed in the source language. Poetry, on the other hand, is ambiguous in the source language, so a translation only adds to the mixture of meanings. Poetry is also always written in a specific context of culture, thus using its own images, forms and genres. Will these be understandable to the target audience in translation? Or do we have to adapt? If so, are we still translating a poem, or rewriting it?
    in what sense can we talk of transatlantic networks in the translation of poetry?
    Well, with poetry translation (and any kind of translation for that matter) we always have an exchange of culture. Staying within your own culture of poetry can limit your potential, translations can thus be very enriching. When a Polish poet is translated in the US, for example, his exposure (and that of Polish poetry in general) will dranstically enlarge. Similarly, there is also benefit for the receiving culture. Foreign poetry can, as Mao Dun puts it, 'revitalize you own poetry'. Were it not for translation, I'm sure that the English language would be a lot poorer today, and several innovations would not have taken place. This is exactly what happens in the modernist era, a period during which the Americans translated more European poetry that any other time.

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  5. A obra Poetry Translating as Expert Action: Processes, Priorities and Networks começa por explicar o que define a poesia.

    Nas palavras de Francis R. Jones, os textos poéticos definem-se pelas seguintes características:

    1. a sua linguagem marcada (isto é, uma linguagem visivelmente diferente da que está presente noutros géneros);

    2. a apresentação de algum tipo de padrão linguístico;

    3. a exploração de sons, matizes semânticas ou associações de palavras e não só de significados semânticos;

    4. a transmissão de significados para além do conteúdo proposicional ou semântica superficial das palavras e da gramática;

    5. o facto de proporcionarem uma forte experiência emocional, espiritual ou filosófica aos seus leitores e ouvintes;

    6. o facto de terem alto prestígio social e cultural.

    Segundo este autor, a tradução destes textos apresenta várias especificidades, das quais destacarei algumas.

    Em primeiro lugar, o trabalho do tradutor de poesia é entender um poema escrito numa língua (isto é, interpretar os significados transmitidos pelas características do poema) e reescrevê-lo noutra, sendo que isto requer competências especiais.

    Por outras palavras, a tradução de textos poéticos envolve um complexo conjunto de conhecimentos, capacidades e abordagens preferíveis.

    Neste sentido, Francis R. Jones refere que o tradutor pode preocupar-se com uma multiplicidade de questões, tanto práticas como filosóficas, colocando a si próprio várias perguntas, por exemplo:

    1. Qual dos vários significados de uma palavra ou expressão devo seguir?
    2. Devo dar prioridade à forma do poema?
    3. Será que é possível saber todos os significados presentes no poema a partir do qual traduzimos, ou até mesmo algum deles?
    4. Será que entender um poema significa simplesmente interpretá-lo a partir da opinião subjectiva de cada um?
    5. Será possível passar tudo o que entendemos do poema de partida, toda a nossa interpretação, para o poema de chegada?
    6. Será que ainda estou a traduzir se não tentar transmitir esta interpretação e tiver uma resposta diferente ao poema de partida?

    Em segundo lugar, a tradução de poesia está também ligada a processos sociais e culturais, no sentido em que algumas traduções podem mostrar tentativas de dominar a cultura de partida, isto é, tentativas de impor valores poéticos da cultura de chegada à cultura de partida.

    Para além disto, o autor de Poetry Translating as Expert Action: Processes, Priorities and Networks diz que a tradução de poesia é uma actividade mais prestigiosa do que a tradução de manuais técnicos ou romances policiais, por exemplo.
    Francis R. Jones explica que isto deve-se ao facto de os próprios textos poéticos terem alto prestígio cultural ou alto valor simbólico e ao facto de a leitura de poesia ser uma experiência valorizada, tendo em conta que nos move, nos enriquece mentalmente e a disfrutamos.

    De acordo com este, a tradução de poesia beneficiar a cultura de partida ou a cultura de chegada.
    No âmbito da cultura de partida, a tradução pode dar a conhecer um determinado poeta ou determinados poemas a nível internacional, confirmar ou aumentar o valor simbólico de um poeta e ajudar a comunidade da língua de partida a afirmar-se internacionalmente.

    No âmbito de uma cultura de chegada, a tradução pode servir para revitalizar a sua própria poesia.

    Quanto aos agentes na área da poesia, estes são os próprios poetas do texto de partida, os tradutores, os revisores, as editoras e os críticos.

    Por último, podemos verificar a existência de redes transatlânticas na tradução de texto poético tal como a podemos verificar com qualquer outro tipo de tradução.

    A tradução está fortemente ligada à globalização, permitindo-nos veicular informação ou conhecimento a partir de outra língua ou dar a conhecer outras literaturas, outros referentes culturais, outros modos de pensar ou de estar na vida.

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  6. A entrevista a Gary Snyder mostra, sem dúvida, uma época: maioritariamente desde os anos 50 até aos anos 90, quatro décadas da segunda metade do século passado em que o mundo estava a começar a mudar e as pessoas começavam a alargar os seus horizontes. O próprio Snyder alargou os seus horizontes ao ir viver para o Japão, durante doze anos ao todo, onde acabou a adoptar e a praticar a religião budista, mesmo quando regressou ao seu país natal. No entanto, o principal fuco de interesse deste poeta/tradutor americano estava na poesia chinesa, ainda mais do que com a poesia japonesa – duas culturas que o mundo dito civilizado não conhecia na sua totalidade pois é dito que a poesia chinesa era canónica mas Han Shan, um poeta budista chinês famoso no seu mundo mas que nunca fez parte do cânone – mas ambas as culturas da Ásia têm as suas próprias riquezas, isso é algo que se pode concluir das opiniões de Snyder.
    Com efeito, na entrevista, pode-se ver o contraste entre aqueles que andam pelo mundo a explorar o que nele existe e é desconhecido aos demais e aqueles que não saem das suas tocas e ficam-se por aquilo que já é lugar-comum. Aliás, é essa a mensagem final de Gary Snyder às novas gerações: para se ser várias coisas (como um poeta) há que ter uma educação muito vasta (uma cultura muito vasta), não se ficar pela educação mais básica que se conseguir; há que ir mais longe e interrogar-se sobre o que mais existe lá fora e tentar absorver aquilo que outros há muito que aprenderam.
    Viagem é a mensagem principal. Conhecer o desconhecido. Ir a onde poucos vão, como para o Terceiro Mundo; África e Ásia.
    Isso é que achei espantoso: um americano de gema a adoptar uma religião tão diferente como o budismo e tornar-se praticante dessa região até ao fim dos seus dias e até levar outros membros da família a adoptarem-na. Ao mesmo tempo que aproveita essa experiência para o cumprimento das suas actividades como poeta e também como tradutor de poesia chinesa e até japonesa onde há mais indícios de budismo.

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  7. Pound and Snyder belong to different generations of American poets and that, per se, is an important aspect when comparing their translations of Chinese poetry. Pound played a very influential role as regards the dissemination of Western literature in the beginning of the 20th century, although his translations of Chinese poems still rise controversy today. Gary Snyder was probably influenced, or even driven, by Pound’s translations and explorations. However, unlike Pound, whose knowledge, for instance, of the Chinese language was limited, Snyder immersed himself in the Asian culture, having lived in Japan for many years. This is also a relevant aspect when making this comparison.
    I believe it would not be too far-fetched to state that Pound had “used” his translation of Chinese poetry to convey some elements of his Imagist movement, perhaps with the aim of “promoting” it. On the other hand, and regardless of the fact that Snyder is also associated with another literary movement (the Beat Generation), his translations, although also recurring to the power of image, seem to have no “agenda” (at least at first sight). They incorporate elements that are nature and spirit-related, being overall more faithful to the spirit of Asian culture. Therefore, Snyder’s relationship with Buddhism and other aspects of “the” Asian way of perceiving the world had certainly had a great influence on his translations of Chinese poetry.

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  8. Nature is not a place to visit, it’s home.
    - Gary Snyder

    For last week’s presentation we’ve had the opportunity to know Gary Snyder: his work, his way of life, his line of thinking and we’ve considered it a great experience.
    While studying Snyder and reading his poetry, one must keep in mind that, besides from being a member of the “beat generation”, he practiced (and still does) environmental advocacy with a strong ecological consciousness. Snyder is a Zen Buddhist who sees poetry as an exercise of meditation between men and the surrounding nature, he writes about his experience blending physical reality and observations of nature. He tells no tales, what he says is what he experienced.

    Our translation process was highly influenced by that simplicity. It’s terribly hard to be able to translate a poem without giving wings to your poetic self and actually, you only realize it when you’re “on the job”.
    In order to follow the originals and to be as truthful as possible, we chose to accomplish a word-by-word translation. However it wasn´t quite successful as we would’ve hoped.
    To translate Wang Wei’s poem “Deer Park”, first we studied the original, then it’s word-by-word translation and after comparing the several available translations, we decided to work from Snyder’s version. His seemed to be the most “clean” and “raw”, it had no flourishes and it went straight to the point. Unfortunately, although we tried, we couldn’t place ourselves as far as it was required in this matter, as you can see:

    Deer Park

    Empty mountains
    no one to be seen.
    Yet—hear—
    human sounds and echoes.
    Returning sunlight
    enters the dark woods;
    Again shining
    on the green moss, above.

    Gary Snyder, 1978

    And the ours:

    Montanhas

    Montanhas sós
    Ninguém à vista,
    Ainda assim –
    oiço sons de gente e ecos
    Vejo a luz do Sol
    que rasga a escuridão dos bosques
    Brilha de cima
    sobre o verde musgo.

    Sónia Lima e José Carvalho, 2015


    To translate Meng Haoran, we used the same scrutinizing method and once again, Gary Snyder’s translation was by far the simplest and the one who resembled both the original and Meng Haoran’s purpose. Once more, we chose to follow Snyder’s line of thinking:

    Mooring on Chien-te River
    The boat rocks at anchor by the misty island
    Sunset, my loneliness comes again.
    In these vast wilds the sky arches down to the trees.
    In the clear river water, the moon draws near.

    Tr. by Gary Snyder

    And then ours:

    Deslizando pelo Rio Jiande
    O barco desce pelo rio,
    Ao encontro de uma ilha,
    Perdida na neblina. O pôr-do-sol entristece-me.
    Olho o céu acima que se estende pelas copas das árvores,
    Vasto, à distância de um toque.
    O rio desliza em silêncio,
    A lua chega perto de nós.

    (tr. By Sónia Lima e José Carvalho)

    So, we come to the conclusion that the poet writes mostly for two reasons: he writes for himself and writes for the public expecting to extend his experiences to others. Snyder practices poetry writing by nature and creates a new kind of poetry that is direct, non-romantic, concrete and ecological. He also rarely uses metaphors and symbols because they create a detachment from the thing itself.
    The experience is much more important than the adjectives you're able to use while describing it.

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  9. "Translating Poetry" by F. R. Jones
    are there any specificities of the translation of poetry?
    Segundo F.R James tal é evidente, os poemas usam língua "especial"invertendo por exemplo as regras da gramática, a linguagem poética explora os sons das palavras, jogos de palavras e outros aspectos linguísticos, vai muito além de significâncias imediatas, como no género literário,sendo textos que provocam um imediato sentimentalismo ao leitor ao contrário do género literário em que tal acontece espaçadamente,através de experiências emocionais,espirituais, e culturais,tendo a poesia e a sua tradução um lugar privilegiado e icónico no mundo das letras.
    in what sense can we talk of transatlantic networks in the translation of poetry?
    A poesia é uma mistura de culturas,um autor normalmente bebe de várias influências culturais, e tal normalmente enriquece o seu trabalho, o cosmopolitismo presente nesta corrente modernista americana significa mesmo uma poesia sem fronteiras físicas, e culturais,no caso de Pound mesmo temporais, e a tradução aumenta a riqueza desta poesia desenraizada, uma vez que o tradutor vai querer transpor uma mensagem muitas vezes multicultural, para o público do seu país, tendo de agir com várias estratégias sobre o poema, para transpor a sua mensagem juntando a elementos culturais, elementos culturais da sua cultura,transformando esses elementos culturais em elementos culturais da sua cultura,etc, aumentando a riqueza da obra, aumentando a tradução o processo intercultural das obras,como diz Mao Dun "a tradução de poesia estrangeira pode ser um meio para revitalizar a sua própria poesia."


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