Eis-nos aqui / Aqui estamos a apanhar / colher os primeiros rebentos de feto
E a perguntar / dizer "Quando voltaremos à nossa terra / pátria / país?"
Eis-nos aqui / Aqui estamos porque temos os Ken-nin por inimigos / hordas hostis / frentes hostis,
Não temos comforto / sossego / consolo / descanso por causa destes mongóis.
Arrancamos / esgravatamos os tenros rebentos,
Quando alguém diz "Voltar" os outros enchem-se de saudade(s) / pesar / mágoa / tristeza
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ResponderEliminarCanção dos Arqueiros de Shu
ResponderEliminarAqui estamos e aqui colhemos as primeiras folhas dos fetos que rebentam.
E perguntamos: quando devemos voltar ao nosso país?
Aqui estamos e aqui temos por émulos os Ken-nin,
E não temos conforto por causa desses Mongóis.
Esgravatamos como larvas os frescos fetos que rebentam.
Sempre que um diz “volta”, os outros enchem-se de pesar.
Almas pesarosas, que é pesado o pesar, e temos fome e temos sede.
É ainda incerta a nossa defesa, ninguém pode permitir que o amigo volte.
Esgravatamos como larvas os caules dos fetos que envelhecem.
E perguntamos: em Outubro deixar-nos-ão voltar?
São difíceis os assuntos da realeza e não temos conforto.
É ainda amargo o nosso pesar, mas não seríamos capazes de voltar ao nosso país.
Que flor chegou a desabrochar?
Quem é o dono da carruagem? O General.
Os cavalos, até os seus cavalos, estão cansados. Eram fortes.
E não temos descanso, três são as vezes que batalhamos num mês.
E, céus, como estão cansados os cavalos.
Os generais põem-se em cima deles, os soldados põem-se ao lado deles.
Os cavalos estão bem treinados, os generais têm flechas de marfim e aljavas adornadas
de pele de peixe.
Os inimigos são ágeis, temos de ser cautelosos.
Partimos e as árvores vergavam-se perante a primavera,
Voltamos e há neve,
Andamos lentamente e temos fome e temos sede,
A nossa alma cobre-se de pesar, quem poderá imaginar a nossa dor?
Boa tentativa! Atenção que "émulos" não corresponde a "inimigos" mas a "imitadores"...
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ResponderEliminarCanção dos Arqueiros de Shu
ResponderEliminarAqui estamos, colhendo o bambu para as flechas.
E a dizer entre nós,quando para a nossa terra voltar iremos.
Aqui estamos porque como inimigos ken-nin temos.
Não temos descanso ou conforto por causa destes Mongóis.
Esgravatamos a terra para encontrar rebentos.
Quando alguém diz "voltar" por aquilo que ora deixaram enchem-se de saudade.
Mentes cansadas,os lamentos são grandes,estamos com fome e sede.
Frágil é a nossa defesa,e ninguém a casa pode voltar
Nas hastes agarramos.
Será que em Outubro voltaremos?
A situação diplomática não está menos complicada, não podemos parar.
A nossa mágoa é grande, mas à nossa terra não iremos voltar.
Que flor chegou a desabrochar?
A quem pertence esta carruagem? Ao General?
Pois até os seus cavalos estão cansados e eram fortes.
Descanso não temos, três batalhas num mês.
Pelos céus, até os seus cavalos estão cansados.
Os generais em cima deles montam, os soldados à volta deles marcham.
Os cavalos estão bem treinados, e os generais têm flechas de marfim e alijavas em escamas adornadas.
Os inimigos são ágeis, e todas as cautelas são poucas,
Quando partimos, os salgueiros se vergam com a discreta chegada da primavera,
Pois à neve voltamos.
Penosamente marchamos, com fome e sede estamos
A nossa mente enche-se de mágoa, quem a nossa dor poderá imaginar?